Bogotá eleva alerta e reimpõe quarentena

Bogotá eleva alerta e reimpõe quarentena

 

"Em agosto, teremos o maior número de pessoas infectadas", disse a prefeita. As mortes na Colômbia chegaram a 4.714 e as contaminações passaram de 133 mil.

Ontem, Bogotá, a cidade mais populosa da Colômbia chegou a 85% de ocupação das unidades de terapia intensiva habilitadas para enfrentar a pandemia. Brasil, México, Peru e Chile são os países mais atingidos na região.

Nesse período de medidas rigorosas, o governo local fornecerá ajuda financeira e alimentos para os mais necessitados, além de aumentar os testes e a vigilância policial, disse López. "Vamos nos cuidar para ultrapassar o pico do contágio, não vamos mais adiar."

A quarta maior economia da América Latina foi profundamente afetada pelas medidas de restrição contra o coronavírus e a queda do preço do petróleo, que é uma das principais fontes de divisas do país.

Durante a quarentena em Bogotá, apenas uma pessoa por casa poderá sair para comprar bens essenciais no bairro diariamente. A venda de bebidas alcoólicas está proibida. A movimentação será controlada pelo número da identidade e as pessoas deverão permanecer em casa entre 20 horas e 5 horas.

"Covid safe"

Apesar do novo anúncio de quarentena, os bares e restaurantes se preparam para o momento em que o governo anunciar a reabertura. A Associação de Bares da Colômbia(Asobares) apresentou ontem um selo "Covid Safe" que será concedido aos estabelecimentos que cumprirem as medidas sanitárias e de biossegurança para a reabertura.

Segundo a diretora executiva da Asobares, Adriana Plata, entre algumas medidas, os estabelecimentos deverão manter distanciamento entre as mesas e divisões que permitam assegurar essa separação. Como medidas sugeridas está a abolição de menus físicos, que poderão ser substituídos por telas ou plataformas no celular, e também o pagamento em dinheiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)