Ex-líder da Ku Klux Klan, David Duke é banido do Twitter

Ex-líder da Ku Klux Klan, David Duke é banido do Twitter

A página de Duke não mostra mais nenhum de seus posts e apresenta o aviso de que a conta foi suspensa de acordo com as regras do Twitter.

Em junho, Duke havia sido banido também do Youtube, por violar regras da plataforma.

A política do Twitter proíbe os usuários de atacar ou ameaçar pessoas baseado em raça, etnia, nacionalidade, origem, orientação sexual, deficiência ou afiliação religiosa.
A rede social também não permite contas cujo propósito principal seja causar danos a outros indivíduos.

Empresas de mídia social como Twitter, YouTube e Facebook têm sido pressionadas a agir contra a publicação e o compartilhamento de discursos de ódio em suas plataformas.

Nesta terça (28), o Twitter limitou por 12 horas o acesso do filho do presidente americano, Donald Trump Jr., à sua conta na plataforma após um post sobre a Covid-19 que violava a política do site contra desinformação.

No mês passado, a empresa pôs um alerta de "comportamento abusivo" em um tuíte em que o presidente ameaçava usar "muita força" contra ativistas antirracistas.

Depois que a rede social começou a colocar alertas em suas mensagens, o americano anunciou planos para enfraquecer uma lei que protege empresas de tecnologia e adotou, por meio de decreto, uma regulação mais agressiva das plataformas de mídia social.

A primeira publicação de Trump a ser marcada com um alerta de desinformação, em 26 de maio, afirmava que votações por correio comprometem a validade de uma eleição.

Três dias depois, outro aviso foi colocado em um tuíte do republicano, classificado como "glorificação da violência". Na ocasião, o presidente escreveu que "quando começam os saques, começam os tiros", em referência à violência nos atos pela morte de George Floyd, homem negro asfixiado por um policial branco.

Naquele caso, a empresa também optou por manter a postagem devido ao interesse público.

No Brasil, em março, o Twitter apagou duas postagens do presidente Jair Bolsonaro, após considerar que as mensagens violavam as regras por colocar as pessoas em maior risco de transmitir o coronavírus.

Os posts eram de vídeos de um passeio que o presidente fez no Distrito Federal, no qual ele citava o uso de cloroquina para o tratamento da Covid-19 e defendia o fim isolamento social. Facebook e Instagram também apagaram as postagens.

Dias depois, o Twitter deletou um vídeo divulgado por um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que também trazia um vídeo de seu pai incentivando a quebra do isolamento social.

No mesmo mês, a plataforma apagou tuítes de outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, assim como do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que utilizavam fora de contexto um vídeo antigo do médico Drauzio Varella sobre a crise do coronavírus.

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