Anvisa autoriza inclusão de mais 5 mil voluntários em estudo da vacina de Oxford

Anvisa autoriza inclusão de mais 5 mil voluntários em estudo da vacina de Oxford

De acordo com a Unifesp, não haverá uma divisão exata do número de voluntários em cada local. "Será livre recrutamento, até alcançar o número de cinco mil selecionados", disse a instituição, em nota.

A partir de agora, idosos também poderão ser recrutados para o estudo. Inicialmente, somente participantes com menos de 60 anos eram aceitos. Segue valendo a regra de priorizar a inclusão de profissionais de saúde e outros trabalhadores em funções com alto risco de exposição ao coronavírus, como motoristas de ambulância, seguranças de hospitais e agentes de limpeza desses estabelecimentos.

"Isso é extremamente importante porque incluímos nessa fase pessoas que sabidamente têm risco mais elevado de complicações à covid-19 e, assim, o estudo pode refletir ainda mais a realidade Isso, além de ampliarmos bastante o número de participantes, o que dará ainda mais robustez na análise de dados relacionados à segurança e eficácia da vacina", disse, em nota, a professora Lily Weckx, responsável por liderar o estudo da vacina no Brasil

A vacina de Oxford está sendo testada ainda no Reino Unido, África do Sul e Estados Unidos. Na semana passada, os estudos foram suspensos globalmente pela AstraZeneca após uma participante britânica apresentar reação adversa grave.

Os testes ficaram interrompidos por quatro dias para que um comitê independente de especialistas avaliasse se a intercorrência tinha relação com a vacina. Ao final da análise, o grupo concluiu que os estudos poderiam ser continuados e tiveram autorização dos órgãos regulatórios do Reino Unido e do Brasil para a retomada.

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