Mais variantes do coronavírus surgirão e países devem seguir com sequenciamento, diz OMS

O diretor-geral da organização afirmou hoje que está trabalhando junto aos imunizantes chineses da Sinovac e Sinopharm, o que pode levar a uma liberação em breve das vacinas produzidas por ambas. A ação, no caso do Brasil, poderia pressionar a agência reguladora a aprovar o uso dos imunizantes da Sinovac, produzidos no país em parceria com o Instituto Butantan. Sobre a divulgação da eficácia das vacinas, a OMS aponta que há registros históricos de imunizantes que tiveram dados variando de acordo com a população na qual são aplicadas. Fatores genéticos poderiam levar a tais divergências, segundo a entidade

“Peço que, nos próximos 100 dias, a vacinação de prioritários comece em todos países”, afirmou Tedros, clamando por recursos para a iniciativa Covax que possam levar a um início da imunização em todas as nações. A OMS espera começar em fevereiro a vacinação por meio da iniciativa.

Tedros afirmou que a “economia depende de esforço global para evitar nacionalismo na vacinação”. A OMS mais uma vez pediu para que a pandemia não fosse “politizada”, e o diretor-geral saudou o anúncio de que uma missão de cientistas viajará a Wuhan para a investigação das origens da doença.