Após Amazonas, colapso por falta de oxigênio começa a atingir outras cidades do Norte do Brasil

Após Amazonas, colapso por falta de oxigênio começa a atingir outras cidades do Norte do Brasil
Parentes de pacientes internados nos hospitais com o quadro de Covid-19, fazem fila para recarregar cilindros de oxigênio na frente da empresa Nitron da Amazônia, no Distrito Industrial II de Manaus (AM), na tarde desta sexta-feira (15). (Foto: Sandro Pereira/Folhapress)

 

Prevendo o aumento de casos da doença, a prefeitura local triplicou o número de leitos, passando de seis para 30. Segundo o médico da Unidade Básica de Saúde de Faro Yordanes Peres, o oxigênio recebido hoje garante apenas dois dias de tratamento dos pacientes internados. “Nós estamos vivendo uma crise, na contramão para tentar salvar vidas. Estamos trabalhando 24 horas para isso”, explicou.

Na semana passada, o Governo do Pará proibiu a circulação de embarcações vindas do Estado do Amazonas em território paraense. O fechamento da fronteira segundo o governador Helder Barbalho foi uma medida preventiva para evitar o contágio pela covid-19.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que no Pará duas empresas são responsáveis pelo fornecimento de oxigênio, White Martins e Air Liquide. Somente a empresa White Martins produz atualmente 58 mil m3 por dia, quantidade suficiente para o abastecimento de todo o Estado. A Sespa esclarece, ainda, que é responsabilidade das secretarias municipais de Saúde a manutenção de contratos e a aquisição do produto para abastecimento local.

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