Perguntei pelo meu filho e descobri que ele estava morto, diz pai sobre ataque a creche em SC

Perguntei pelo meu filho e descobri que ele estava morto, diz pai sobre ataque a creche em SC

“Ele acordou bem cedo naquele manhã. Tomou leite na cama com o irmão e, quando terminou, veio até a cozinha com as mamadeiras, dizendo "pia, pia", para que eu as colocasse na pia. Depois, fomos para a escola e, ao chegar, a professora de quem ele mais gostava estava sentada no chão. Veio uma outra mulher pegá-lo, e ele não quis. Só quando a Larissa (professora) se levantou que ele foi. No carro, já vinha falando: "Issa, issa, boi". Dizia que ia à escola brincar com a Larissa e com o boi. E, então, me disse tchau. Perguntei se ele queria me entregar o bico, falou que não. E disse: "Tchau, mamãe"”, contou Kerli ao Extra.

Kerli da Silva estava no trabalho, a duas quadras da creche, quando sua irmã lhe avisou sobre o ocorrido, em torno das 10h20. Ela havia deixado seu filho na porta da instituição cerca de três horas antes. Fazia dois meses que ela levava Murilo para passar as manhãs no local, depois de cuidar dele em casa durante um ano e meio. O menino passava as tardes com a avó materna.

Ao ser informada do ataque, Kerli foi levada até a creche pela gerente da loja onde trabalha. Deparou-se com pessoas correndo, uma gritaria generalizada e a rua tomada por carros, viaturas e ambulâncias. Ela ainda tentou entrar na instituição, mas foi impedida por um policial no momento em que passava pelo portão principal.

Para ler a matéria completa no portal Metrópoles, parceiro da Banda B, clique aqui.