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Macron leva tapa no rosto durante visita a cidade francesa


Embora as imagens mostrem claramente o tapa, uma equipe de comunicação da Presidência no local afirmou que o golpe não acertou e foi aparado por seguranças. “Um homem tentou bater no presidente. Não temos mais comentários a fazer nesta fase “, disse um funcionário da Presidência.

No vídeo, ouvem-se também os gritos “abaixo o Macronismo” e “Montjoie Saint Denis!”, lema monarquista usado como grito de guerra a partir do reinado de Luis 6º e adotado pela Ação Francesa, que prega a restauração da monarquia. Em 2019, três membros da organização foram condenados por jogar uma torna na cara de um político, também gritando o slogan de guerra.

Não há confirmação, porém, de que o agressor faça parte do grupo. Além dele, outro homem foi detido para interrogatório, mas a polícia não revelou seus nomes nem sua motivação. De acordo com a mídia local, ambos têm 28 anos.

Segundo a prefeitura de Valence, Macron se aproximou dos moradores porque foi chamado por eles, quando saía de uma visita a uma escola de hotelaria.

O líder francês, que deve concorrer à reeleição no próximo ano, está percorrendo o país no que o governo chama de “viagem pela França dos territórios”. Às vésperas de uma nova fase do desconfinamento, na qual restaurantes poderão voltar a servir seus clientes em espaços internos, Macron focou a viagem a Drôme em gastronomia. Depois do incidente, almoçou com empresários do setor na cidade de Valence.

O tapa no presidente foi criticado por políticas à esquerda e à direita na França. A líder de ultradireita Marine Le Pen, principal rival de Macron nas próximas eleições, afirmou que “esse tipo de comportamento é inaceitável e profundamente condenável numa democracia”.

Le Pen, que tem tentado “desdemonizar” seu partido Reunião Nacional do rótulo de extremista e posicioná-lo como “nacionalista” em oposição aos “globalistas”, aproveitou para reforçar essa estratégia. “É inadmissível agredir fisicamente líderes políticos, mas ainda mais o presidente da República”, afirmou.

“Quem dá um tapa no presidente está esbofeteando a República”, afirmou também o líder da bancada republicana, Damien Abad.

Antes de ser agredido, Macron havia feito uma declaração defendendo o fim da violência e do ódio na política, segundo o jornal Le Monde. “Na democracia, as oposições podem se expressar livremente, na rua, na imprensa, na televisão. E é então expressa em intervalos regulares nas urnas. A contrapartida disso é o fim da violência e do ódio. Se o ódio e a violência voltam, eles enfraquecem apenas uma coisa: a democracia. Por isso, peço a todos que sejam respeitosos e calmos”, disse ele na visita à escola de gastronomia.

As agressões mais recentes ao presidente haviam ocorrido no final de 2018, durante protestos dos coletes amarelos -movimento iniciado após tentativa de elevar impostos sobre combustíveis. Na ocasião, um carro em que ele estava foi bloqueado por manifestantes.

bandab

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