Apesar de avanço da vacinação, MS ainda não prevê liberação total do uso de máscaras

Apesar de avanço da vacinação, MS ainda não prevê liberação total do uso de máscaras

Mesmo com 61,7% da população totalmente imunizada e 80% da meta vacinável — maiores de 18 anos e públicos prioritários — com dose 2 ou dose única na carteirinha de vacinação, Mato Grosso do Sul ainda não prevê a liberação do uso das máscaras.

Conforme explicou o secretário de Governo, Eduardo Riedel, durante a divulgação do mapa do Prosseguir(Programa de Saúde e Segurança da Economia), a liberação e o "adeus" ao uso do equipamento de proteção individual não depende apenas do avanço da vacinação.

"A retirada de máscaras não está vinculada à 100% de imunizados, ela está vinculada a um percentual maciço. Temos um índice alto do público-alvo que tomou pelo menos a primeira dose e com resultados já provados [na redução] no número de óbitos e internações, nos leva a uma medida de retirada de máscara com mais algum tempo de evolução", disse Riedel.

A flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos deverá ser discutido em próxima reunião do programa, daqui a 15 dias.

"É cedo para a gente discutir do ponto de vista oficial e decretar fim do uso da máscara. Temos feito passos seguros e, nesse sentido, ainda recomendamos o uso, principalmente para locais de aglomerações e fechados. Devemos dar um passo para os locais abertos de maneira oficial", pontuou o secretário.

3ª dose para novos públicos apenas em 2022

Enquanto Mato Grosso do Sul segue com a campanha de vacinação contra a Covid-19, com mais de 3,2 milhões de doses aplicadas e 80% da população maior de 18 anos completamente imunizados, o Estado pode ter aplicação de 3ª dose para outros públicos somente em 2022.

Conforme disse o secretário de Governo, Eduardo Riedel, durante live do Prosseguir nesta sexta-feira (15), o foco do Estado é seguir com a vacinação da 2ª dose e com a força-tarefa para identificar os moradores que não tomaram sequer a 1ª dose do imunizante.

No entanto, para o próximo ano, existe a possibilidade dos já imunizados com primeira e segunda doses tomarem o reforço. "É possível abrir para outros públicos. Os técnicos da Saúde discutem para 2022 e o Estado não vai medir esforços para seguir essas orientações. Mas, no momento, a prioridade é a 2ª dose e identificar quem não tomou a 1ª", disse Riedel.


Fonte: Midiamax