Hugo foi identificado por colegas de classe que viram notícias do corpo encontrado. As circunstâncias da morte do brasileiro não tinham sido identificadas pela polícia paraguaia até a manhã desta segunda-feira (17).
Ele tinha iniciado os estudos no país latino no segundo semestre de 2022.Segundo a imprensa internacional, a polícia brasileira ajuda nas investigações do caso, já que o estudante foi visto pela última vez em uma casa noturna de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
A reportagem buscou a Polícia Federal e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul em busca da confirmação de que o caso é investigado com ajuda da polícia brasileira, mas não recebeu retorno sobre o assunto até o momento.
Como enfermeiro, Hugo trabalhou na linha de frente contra a Covid-19 durante a pandemia no município de Tavares (PB), onde nasceu.
A prefeitura de Tavares decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do enfermeiro, que trabalhava no Hospital Municipal José Leite da Silva.
Um primo de Hugo afirmou à reportagem que familiares aguardam a disponibilidade de um voo do Paraguai para João Pessoa para que o corpo do jovem seja enterrado no município de Tavares. A previsão é de que esse traslado ocorra nesta terça (18).
Este é o segundo caso de polícia envolvendo estudantes de medicina brasileiros no Paraguai neste mês.
O estudante Antonio Augusto Streski Manjinski, 25, que está no último ano do curso pela Umax (Universidade Maria Auxiliadora), no município de Mariano Roque Alonso, desapareceu no dia 4 de outubro, quando foi visto caminhando por uma rua da região.
O jovem morava em um apartamento em Loma Pytá, um populoso bairro de Assunção, capital do país. Segundo apurou o jornal local La Nación, colegas do jovem disseram à polícia que ele está incomunicável e todos os seus pertences foram deixados em seu apartamento, como celular, documentos, roupas e dinheiro.
O MP (Ministério Público) paraguaio expediu na última semana uma ordem de busca e localização do rapaz, cujo paradeiro é desconhecido. O Comando Nacional da Polícia do país também foi informado da ordem emitida pelo MP, para que as buscas alcancem todas as delegacias das comarcas e municípios.
Em entrevista a uma rádio local, o chefe de investigações de Amambay afirmou que a morte de Hugo não tem qualquer relação com o desaparecimento de Antônio Augusto.
bandab