Quando ela vem? Frente fria pode trazer chuva para Mato Grosso do Sul no fim de semana

Quando ela vem? Frente fria pode trazer chuva para Mato Grosso do Sul no fim de semana

Em meio à baixa umidade do ar, onda de calor e ar poluído pela fumaça dos incêndios florestais, uma pergunta prevalece: quando chove em Mato Grosso do Sul? Conforme a previsão dos principais órgãos de meteorologia, estima-se que, ao longo do mês, possam ocorrer chuvas significativas, mas apenas no sul do estado.

Enquanto isso, quando pensamos em chuva a curto prazo, o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) aponta a probabilidade de chuva no fim de semana. Entretanto, o órgão não estabelece previsão exata ou precipitação esperada.

Conforme divulgado, haverá mudanças no tempo devido ao avanço de uma frente fria aliado ao intenso transporte de calor e umidade, juntamente com a atuação de um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai.

Esses sistemas meteorológicos deverão favorecer aumento de nebulosidade, probabilidade para chuvas e queda nas temperaturas, com destaque para as regiões sul, sudeste, central, sudoeste e oeste do estado.

A partir de quinta-feira (12), a previsão indica tempo firme com sol, porém com o aumento de nebulosidade, principalmente na metade sul e oeste do estado. Em relação às temperaturas, são previstas mínimas entre 21-24°C e máximas entre 34-39°C para as regiões sul, sudeste, bolsão e leste do estado. Ou seja, o calorão ainda prevalecerá, mas talvez a onda de calor vá embora.

Nas regiões pantaneira, sudoeste e norte esperam-se mínimas entre 22-27°C e máximas entre 35-40°C. Em Campo Grande, mínimas entre 23-25°C e máximas entre 35-37°C.

Previsão de chuva no mês de setembro

Conforme o prognóstico mensal do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o mês de setembro há previsão de chuvas acima da média no sul do Mato Grosso do Sul.

Entretanto, na região Centro-Oeste e outras, são previstas chuvas próximas e abaixo da média climatológica.

Segundo o Inmet, a redução das chuvas na maioria do país nesta época do ano ocorre devido à persistência de massas de ar seco que ocasiona a diminuição da umidade relativa do ar e, consequentemente, favorece o aumento da incidência de queimadas, além do aumento de doenças respiratórias.

Recordes de baixa umidade

Neste mês de setembro, um dos mais secos e quentes do ano, quatro cidades de Mato Grosso do Sul bateram recorde com as menores umidades relativas do ar, com a mínima de 7%, informou o Inmet, em balanço divulgado nesta terça-feira (10).

Conforme os dados, o recorde de 7% foi registrado em Coxim, Paranaíba, Sonora e Três Lagoas, em diferentes datas desses primeiros dez dias do mês.

Na sequência desses locais, também houve umidades do ar extremamente baixas em outros municípios, a exemplo de Água Clara, Costa Rica e Porto Murtinho, com 8%. Na lista, Campo Grande aparece em um cenário menos pior, com recorde de 10% registrado nesses primeiros dias de setembro.