Liga árabe pode fazer proposta de R$ 1,8 bilhão por Vini Jr no meio do ano

Quantia poderia bater o recorde de contratação mais cara da história do futebol

Vinícius Júnior em comemoração de gol na final. (Reprodução, Getty Images)

Vinícius Júnior em comemoração de gol na final. (Reprodução, Getty Images)

A Liga da Arábia Saudita pretende fazer uma proposta astronômica para tirar Vini Jr do Real Madrid na próxima janela de transferências do verão europeu, no meio do ano. A oferta poderia superar o valor de 300 milhões de euros (cerca de R$ 1,8 bilhão na cotação atual).

De acordo com jornal espanhol "As", o futebol saudita está disposto a apostar muito alto para contar com o atacante brasileiro. A quantia ultrapassaria, de longe, o recorde atual de uma transferência mundial, que ocorreu quando o Paris Saint-Germain pagou 222 milhões de euros para contratar Neymar junto ao Barcelona.

Não está claro qual seria o clube de Vini Jr, uma vez que a oferta é preparada pela Liga da Arábia Saudita. De qualquer modo, uma opção sólida, segundo o "As", é o Al Hilal, um dos principais times do país. Na última segunda-feira, inclusive, Neymar acertou a rescisão de contrato com o Al Hilal, ficando livre para fechar acordo com o Santos.

O atacante revelado pelo Flamengo poderia receber de salário o valor de um bilhão de euros, diluído em cinco anos. Ou seja, o jogador ganharia 200 milhões de euros por temporada.

O atleta brasileiro tem contrato com o Real Madrid até junho de 2027, com multa rescisória de um bilhão de euros (R$ 6,2 bilhões). O clube espanhol não tem a intenção de negociar o atacante. O Real, inclusive, pretende conversar com o jogador ao final da atual temporada, para oferecer-lhe uma ampliação do vínculo, com aumento salarial. No entanto, a agremiação merengue pode abrir tratativas com os sauditas caso Vini Jr decida ouvir a proposta da liga do país.

Neste mês de janeiro, o CEO da Liga Saudita, Omar Mugharbel, falou sobre o interesse em Vinicius Júnior em entrevista ao jornal "Marca", também da Espanha. "Vinicius? Não temos sonhos, é questão de tempo e negociação", afirmou.