Argentina goleia o Brasil com surra de bola

Atuação coletiva perfeita dos hermanos evidenciou o tamanho da diferença técnica entre os brasileiros e os atuais campeões mundiais (foto: Luis Robayo/AFP)

Atuação coletiva perfeita dos hermanos evidenciou o tamanho da diferença técnica entre os brasileiros e os atuais campeões mundiais (foto: Luis Robayo/AFP)

Mesmo com Raphinha prometendo "porrada no campo" para competir contra a Argentina, o Brasil foi a nocaute sem sequer esboçar reação diante dos atuais campeões mundiais. Com uma atuação extremamente apática, na noite desta terça-feira (25/3), no Estádio Más Monumental, a Seleção do técnico Dorival Júnior levou uma surra de bola, foi goleada por 4 x 1 e deixa a Data Fifa de Eliminatórias devendo bastante e com duras lições aprendidas. Classificados antecipadamente à Copa do Mundo de 2026 graças ao tropeço da Bolívia contra o Uruguai, os hermanos viveram noite de êxtase em Buenos Aires.

O teste de fogo diante de uma seleção organizada e em constante evolução deixou queimaduras severas no trabalho da atual comissão técnica canarinha. Bastante modificado por desfalques (seis mudanças em relação à vitória diante da Colômbia), o Brasil sofreu com o entrosamento argentino. Os hermanos colocaram em campo um time com nove dos 11 titulares presentes na final da última Copa do Mundo e deixaram os principais rivais na roda. O toque de bola fácil gerou gols e evidenciou os problemas brasileiros. A postura apática gerou ainda mais preocupação.

O Brasil teve poucos momentos de sobriedade durante o jogo. A noite apagada individual e coletivamente confirmou, ainda, o tamanho da diferença atual entre os principais rivais do continente. O placar não foi maior somente pela excessividade de tranquilidade dos argentinos em campo. Donos do gramado, eles ditavam o ritmo do jogo e aceleravam conforme tinham vontade. O cenário quebrou uma escrita de 52 anos. Depois de 62 jogos, a Seleção Brasileira voltou a perder por três gols de diferença para os principais rivais. A última vez foi no 3 x 0 de 24 de março de 1963.

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