Cães de MS ajudam a localizar corpo em Brumadinho

Cães de MS ajudam a localizar corpo em Brumadinho

De acordo com os bombeiros, Cindy e Duke têm 7 anos de idade e vão participar de duas etapas das buscas com um intervalo de 15 dias. Dois cães do 5º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Coxim, região norte do estado, ajudaram a encontrar mais um corpo durante as buscas pelas vítimas da tragédia da Vale, em Brumadinho (MG). De acordo com o Tenente-Coronel Carminati, Cindy e Duke apresentaram comportamento diferente e após um escavamento, o corpo da vítima foi encontrado a cerca de 2 metros de profundidade.

Cindy é um dos cães que ajudou a encontrar mais um corpo da tragédia de Brumadinho (MG).

Corpo de Bombeiros/Divulgação

O corpo foi localizado em uma área chamada pelos militares de remanso 4. Segundo o tenente-coronel Fábio Daldegan, comandante do 1º Batalhão, a região fica a cerca de 5 km da barragem. Nessa frente de trabalho, atuavam nove militares dos cerca de 140 que estão em campo.

De acordo com o tenente-coronel, no momento da localização, não foi possível verificar se trata-se de um corpo feminino ou masculino, nem se a arcada dentária está preservada. Já no início da noite, a Polícia Civil disse que os retos mortais são de um homem.

Duke tem 7 anos e participa das buscas em Brumadinho (MS).

Corpo de Bombeiros/Divulgação

Duke que é um o cão raça pastor belga Duke e a cadela Cindy um labrador retriever, ambos com 7 anos de idade, chegaram a Brumadinho na última quinta-feira (26) e vão participar de duas etapas das buscas com um intervalo de 15 dias entre elas.

Os animais são cães certificados nesta modalidade à nível de Brasil e recentemente estiveram na cidade de Curitibanos (SC) realizando uma semana de treinamento avançado na área de buscas por restos mortais.

248º dia de buscas

As buscas pelas vítimas da tragédia da Vale chegam a 248 dias sem interrupções neste domingo (29). A operação é considerada a maior já realizada no país.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas mobilizam 147 militares, divididos em 22 frentes de trabalho. Eles contam com a ajuda de dois cães farejadores.

Imagem do momento em que a barragem B1, da Vale, se rompeu em Brumadinho

Reprodução/TV Globo