Governo recua e deixa de exigir que médico que antecipe formatura atue só contra coronavírus

  Alguns dias depois, o MEC (Ministério da Educação) editou uma portaria, agora revogada, que previa atuação exclusiva nas ações relacionadas à pandemia [...]

Governo recua e deixa de exigir que médico que antecipe formatura atue só contra coronavírus

 

Alguns dias depois, o MEC (Ministério da Educação) editou uma portaria, agora revogada, que previa atuação exclusiva nas ações relacionadas à pandemia e também o bônus para a residência.

A possibilidade de adiantar a titulação desses estudantes foi uma ações relacionadas à pandemia comemoradas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Com a nova portaria desta segunda, esses beneficiários podem atuar da maneira que preferirem, sem vinculação com a pandemia.

Segundo o MEC, a medida busca a simplificação. "Resolvemos, em conjunto [com o Ministério da Saúde], simplificar a portaria para facilitar o entendimento por parte dos estudantes e a implementação pelas instituições de ensino", disse o diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC, Sérgio Henrique Santos, em nota encaminhada à reportagem.

O adiantamento da formatura continua valendo, incluindo as regras já definidas de carga horária mínima.

Para medicina, os estudantes precisam ter concluído 75% da carga do internato do curso (período que engloba os últimos anos da graduação, com estágio em hospitais). O mesmo percentual se aplica à carga curricular obrigatória dos demais cursos.