América Latina tem 1,3 milhão de casos e 65 mil mortes por covid-19

América Latina tem 1,3 milhão de casos e 65 mil mortes por covid-19

A Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade é uma iniciativa que surgiu em março de 2020 a partir da união entre o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba), diante da maior crise de sanitária global dos últimos 100 anos.

Painel

O México aparece em segundo lugar no painel da Rede CoVida com 13.699 mortes, seguido de Peru (5.465), Equador (3.621), Chile (2.264) e Colômbia (1.323). No total, são 65.704 mortes na região.

O país com menos casos é oUruguai, com 845 contaminados e 23 mortes. Outros países que se destacam pelo baixo índice de contaminação são Costa Rica, com pouco mais de 1300 casos e apenas 10 mortes, e Paraguai, com pouco mais de 1100 casos e 11 mortos.

O Uruguai nunca chegou a estabelecer quarentena obrigatória, mas obteve sucesso na luta contra o novo coronavírus. As medidas, além do isolamento voluntário da população, foram o fechamento imediato de escolas e universidades, no dia 13 de março, quando foram registrados os quatro primeiros casos no país, além do fechamento das fronteiras e do cancelamento de eventos com aglomerações de pessoas.

Projeções

O México viveu, na semana passada, o pior momento desde o início da pandemia, tanto em casos confirmados quanto em mortes, de acordo com a plataforma estatística do Instituto de Informática da UFRS. Foram registradas mais de mil mortes em um único dia, tendo novos recordes durante três dias consecutivos. Apesar do avanço da doença, o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, segue com um plano de abertura gradual do comércio.

O Ministério da Saúde do Peru informou que, entre os 196.515 casos confirmados de Covid-19, 9.583 pacientes estão hospitalizados, dos quais 1.041 estão em terapia intensiva com ventilação mecânica. Além disso, 86.219 pacientes se recuperaram e receberam alta.

Após o rápido aumento no número de casos naquele país, o presidente anunciou nova prorrogação da quarentena, até 30 de junho. O Peru decretou estado de emergência sanitária no dia 16 de março. Apesar de ser o segundo país em número de casos, foi um dos primeiros a reagir com medidas rigorosas.

Especialistas dizem que a grande proporção de contaminados pode ser resultado do alto número de testes realizados no país. De acordo com oMinistério da Saúde, no Peru já foram realizados 1.191.956 testes.

Pico

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a América Latina ainda não atingiu o pico da curva de transmissão, o que significa que o número de infecções e mortes deve continuar aumentando.

A Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) defendeu, na semana passada, que os países devem ser muito cuidadosos ao começar a flexibilizar asmedidas de isolamentoe afirmou que uma segunda onda de contágios pode levar à perda dos esforços feitos até o momento.