Operação da PF mira exploração ilegal de diamantes em terras indígenas em RO

Operação da PF mira exploração ilegal de diamantes em terras indígenas em RO

O trabalho investigativo teve início em 2018, com a prisão em flagrante de três indivíduos em posse de diversas pedras de diamante, que haviam se deslocado de São Paulo a Rondônia para adquiri-las. Na ocasião, admitiram que os diamantes eram da Reserva Roosevelt.

Durante as investigações houve êxito na identificação do esquema criminoso que conta com a participação de garimpeiros, lideranças indígenas, financiadores do garimpo, avaliadores, comerciantes e intermediadores que estabelecem a conexão entre os fornecedores e o mercado consumidor nacional e internacional.

Diamantes apreendidos – Divulgação PF

Para o cumprimento dos mandados, foi mobilizado um efetivo de cerca de 150 policiais federais no seis estados, mais o Distrito federal. No Paraná, há mandados em Cambé e Maringá.

Dentre os crimes investigados estão organização criminosa, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro.

O termo "Crassa" remete ao estado bruto dos diamantes, tendo sido identificado no início das investigações a referência "Bruto" ao lado dos contatos relacionados a garimpeiros e intermediários do comércio ilegal do mineral na agenda dos indivíduos presos em flagrante.

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