Flexibilização faz mais 400 mil voltarem ao trabalho e 2 milhões interromperem isolamento
Outros números do mercado de trabalho também demonstraram estabilidade na primeira quinzena de setembro. A população ocupada e não afastada do trabalho estava estimada em 77,2 milhões de pessoas na primeira semana e 76,8 milhões na segunda.
Desse total, 8,2 milhões ainda trabalhavam remotamente. O resultado é estável em números absolutos na comparação com a primeira semana de maio, quando a pesquisa teve início.
Porém, em percentual na comparação de quem está home office com a quantidade de brasileiros na população ocupada e não afastada, houve queda de 13,4%, segundo o IBGE.
A taxa de informalidade, que antes da pandemia segurava uma lenta recuperação do mercado de trabalho, caiu na comparação com o início de maio (35,7%), mas seguiu estável em setembro (34,4%).
A população desocupada também demonstrou estabilidade na análise do IBGE. Na primeira semana de setembro eram 13 milhões de desempregados, contra 13,5 milhões na segunda semana. De 3 a 9 de maio, eram 9,8 milhões nessa situação.
A taxa de desocupação de 6 a 12 de setembro chegou a 14,1%, estável na comparação com a semana anterior, que marcou 13,7%. Em maio, o índice estava em 10,5%.
De acordo com a Pnad Covid, 16,3 milhões de pessoas (21,8%) fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.
Esse número sofreu queda em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,8%) e também comparado à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).
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