Brasil paga primeira parcela de consórcio global de vacinas

Brasil paga primeira parcela de consórcio global de vacinas

"Foi feito um pagamento antecipado de R$ 830 milhões (à Covax Facility), que ocorreu entre ontem (quarta-feira) e hoje (quinta-feira). Depois, de acordo com as condições contratuais será feito o restante do pagamento quando se definir um dos laboratórios", disse o secretário executivo da pasta, Élcio Franco.

Ele também destacou que o Brasil aderiu à opção da Covax em que o País pode escolher qual vacina do portfólio imunizará a população quando estiver disponível. Estas são as nove iniciativas que integram o portfólio da Covax Facility: Inovio, Moderna, Curevac, ThemisMerk, Oxford/AstraZeneca, Novavax, Universidade Queensland, Clover e Universidade de Hong Kong.

"Havia duas opções na adesão, uma com o valor um pouco menor, mas com um risco maior e que nós fossemos contemplados com uma das vacinas apontadas pela Covax Facility. A que o Brasil aderiu foi a opção dois, em que nós poderemos escolher qual daquelas vacinas (virá para o Brasil). Isso nos trará uma segurança para a população, uma vez que só será disponibilizada a vacina para a população brasileira aquela vacina que for aprovada pela Anvisa", explicou Élcio Franco.

Nas contas do ministério, 10% da população brasileira equivale à soma de pessoas com mais de 80 anos (4,4 milhões), as pessoas com morbidades (10,7 milhões) e os trabalhadores da área da Saúde (5 milhões). O governo federal ainda reforçou que a previsão de começar a imunizar a população continua para o primeiro trimestre de 2021, considerando os prognósticos, acompanhamento e escala produtiva que está se desenhando, mas lembrou que "existe um possibilidade de atraso".

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