Com fronteira fechada, bolivianos vão a pé às urnas para escolher novo presidente
A fronteira da Bolívia com Corumbá, município distante a 424 quilômetros de Campo Grande, amanheceu fechada neste domingo (18) por conta das Eleições Gerais que acontecem no país vizinho.
Após a tumultuada disputa de outubro de 2019, os bolivianos voltam às urnas para a escolher novo presidente, vice-presidente, deputados e senadores. No ano passado, protestos e mortes em todo território boliviano duraram 21 dias e culminou com a renúncia de Evo Morales, atualmente exilado na Argentina.
De acordo com o Diário Corumbaense, a linha internacional que separa Corumbá das cidades bolivianas como Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez, o fluxo de pedestres é intenso, já que muitos bolivianos que moram no território brasileiro cruzam a ponte para votar.
Alguns veículos foram colocados na pista para impedir o tráfego. Em território boliviano, como previsto em lei, a circulação é proibida. Apenas os autorizados podem trafegar.
Já do lado de Corumbá, o local de votação é a sede do Consulado da Bolívia, localizado na rua Sete de Setembro, entre as avenidas General Rondon e Delamare. Já nas primeiras horas da manhã, bolivianos aguardavam na fila o início da votação.
Ainda conforme o portal de notícias, em Corumbá há 210 bolivianos estão aptos a votar. Esses estrangeiros que vivem em solo pantaneiro fazem parte dos mais de 7 milhões de bolivianos habilitados, conforme estabelece o novo padrão eleitoral aprovado pelo TSE (Tribunal Supremo Eleitoral).