Prometer vacinação para dezembro ou janeiro "não é realista", diz integrante da OMS
Durante os três primeiros anos de curso na Universidade de São Paulo, novas incertezas apareceram e jogaram mais dúvidas sobre sua escolha.
"Eu pensava: isso não é para mim. Até que, no quarto ano, tive a oportunidade de fazer um estágio de quatro meses em capacitação e promoção da saúde de populações ribeirinhas da Amazônia", conta. A saúde pública foi amor à primeira vista.
Outro evento que moldou a trajetória de Cristiana ocorreu no quinto ano de faculdade.
"Eu tranquei minha matrícula e fui fazer um estágio na Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi lá que descobri o interesse pela epidemiologia, uma abordagem que estava em pleno crescimento", conta.
De volta ao Brasil, ela resolveu fazer residência em infectologia. Além do mestrado e doutorado, a médica ainda teve uma oportunidade de especializar-se em serviços de inteligência epidêmica no Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos.
Atualmente, Toscano é professora da Universidade Federal de Goiás e representa a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) no Estado. Além disso, a especialista atua como a única brasileira e latino-americana no Grupo Conselheiro Estratégico em Imunização de covid-19 da OMS.
A equipe de experts se reúne periodicamente para discutir os avanços das pesquisas que desenvolvem uma vacina contra a covid-19, estabelecer diretrizes sobre os grupos prioritários e definir recomendações sobre o uso dos candidatos a imunizantes.
Em entrevista à BBC News Brasil, a infectologista analisou o atual cenário de desenvolvimento das vacinas e as perspectivas de elas ficarem disponíveis à população nos próximos meses.
Para ler a entrevista na BBC Brasil clique aqui.
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