Além da cobertura constante sobre o desmatamento da Amazônia, a atenção da mídia internacional foi tomada pelos incêndios no Pantanal, especialmente pelas imagens dos animais afetados pelo fogo, como também pelos anúncios de investidores estrangeiros que ameaçaram cortar investimentos no país por conta da crise ambiental e, ainda, pelo discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU – quando ele alegou que o país seria "vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal".
"A percepção internacional é a de que a destruição ambiental é patrocinada por interesses comerciais, com apoio do próprio governo brasileiro", diz o estudo, destacando como exemplo um trecho da publicação alemã Der Spiegel de 15 de setembro: "a nova grilagem de terras é apoiada pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que tem incentivado repetidamente a exploração da Amazônia".
O estudo também cita outros registros negativos na mídia internacional sobre o Brasil, com destaques sobre a gestão frente à pandemia do coronavírus e o desempenho econômico do país. O trimestre ainda rendeu 18 registros negativos nos maiores jornais internacionais sobre ataques à democracia no Brasil.