Câmara aprova liberação de R$ 1,9 bilhão para compra de vacinas contra Covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, população indígena e quem tem mais de 60 anos e vive em asilos ou instituições psiquiátricas.
A data de início da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ele ocorra entre março e junho.
O Reino Unido vinha apostando em uma vacina desenvolvida pela Universidade Oxford em parceria com a AstraZeneca. Mas o entusiasmo com o imunizante caiu por terra após os cientistas admitirem erros na dose de vacina recebida por alguns participantes em seus estudos.
Nesta quarta, o Reino Unido se tornou a primeira nação do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19 pelos protocolos usuais. No caso, foi escolhido imunizante da americana Pfizer e a alemã BioNTech. A AstraZeneca aguarda resultados definitivos de seus testes para entrar com pedido de aprovação.
O acordo anunciado pelo Ministério da Saúde do Brasil em junho envolve a importação da matéria-prima (ingrediente farmacêutico ativo, já pronto) e conhecimento para a produção da vacina, que será finalizada pela Fiocruz.
Segundo o governo, dos quase R$ 2 bilhões previstos na medida provisória, R$ 1,3 bilhão serão destinado à AstraZeneca para pagamentos de encomenda tecnológica. A Fiocruz ficará com R$ 95,6 milhões para investimentos e absorção da tecnologia de produção da vacina. Além disso, R$ 522,1 milhões serão repassados à BioManguinhos, laboratório da Fiocruz.
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