Após anúncio alvo de críticas, ministro da Educação não define retorno das aulas presenciais

Após anúncio alvo de críticas, ministro da Educação não define retorno das aulas presenciais

 

A resolução, que alonga o prazo, foi aprovada pelo CNE no início de outubro e aguardava a homologação do ministro, que insistia em adiá-la. Pressionado por aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que quer o retorno das aulas presenciais, Ribeiro resistia em aprovar a extensão das atividades remotas.

No entanto, ele disse aos reitores que vai homologar o parecer, mas com "ajustes" ao texto, especialmente no que se refere ao prazo. O ministro não informou até quando pretende permitir a modalidade a distância.

A principal perspectiva é de que ele permita o ensino remoto apenas até julho de 2021, o que seria um meio termo.

Em nota, o MEC informou que Ribeiro disse aos dirigentes que "diversos outros países estão retomando o ensino presencial e o Brasil não pode ficar para trás." A pasta não informa, porém, qual será a decisão do ministro sobre a volta às aulas.

Edward Madureira, presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), avalia que a reunião foi importante para que os reitores explicassem todos os entraves administrativos, burocráticos e de segurança para o retorno em janeiro.

"Todos queremos o retorno presencial, mas não é possível fazer de maneira apressada. Ainda mais com o recrudescimento da pandemia", diz.

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