Em primeiro comício após as eleições, Trump insiste em narrativa de que resultado foi uma fraude

Em primeiro comício após as eleições, Trump insiste em narrativa de que resultado foi uma fraude

Como nenhum candidato ao senado da Geórgia alcançou os 50% dos votos necessários durante as eleições de 3 de novembro, haverá um segundo turno extraordinário em 5 de janeiro. Neles, os senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue enfrentam respectivamente os democratas Raphael Warnock e Jon Ossof.

"Nós estamos reunidos para garantir que Kelly Loeffer e David Perdue ganhem o que é provavelmente a eleição mais importante da história dos Estados Unidos. Você precisa votar e garantir que eles não vão jogar seus votos fora", continuou.

A eleição da Geórgia é crucial para o controle do Senado. Caso os democratas vençam as duas disputas, a Casa passará a ter 50 senadores do partido (contando com os independentes alinhados a sigla) e 50 republicanos. Neste caso, o voto de minerva será da vice-presidente eleita, a democrata Kamala Harris.

O presidente disse que garantir o Senado é garantir o futuro do país. "Vocês vão definir se seus filhos vão crescer num país socialista ou em um país livre."

"Nós estamos lutando por você Geórgia", afirmou Trump, em referência à batalha jurídica que sua campanha instaurou para tentar reverter os resultados das eleições. Após uma recontagem de votos, o estado certificou a vitória de Joe Biden -a primeira vitória de um democrata na Geórgia desde 1992, na primeira campanha de Bill Clinton.

Na manhã deste sábado, Trump ligou para o governador do estado sulista, o republicano Brian Kemp, para persuadi-lo a anular a vitória de Biden, segundo informações do jornal The Washington Post. Kemp recusou o pedido.

Donald Trump pagou quase US$ 9 milhões (R$ 46 milhões) na batalha judicial da campanha pela recontagem de novos, embora todas sem sucesso. A campanha do republicano já sofreu mais de 20 derrotas judiciais em sua tentativa de negar o resultado da votação.

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