Adolescentes começam a ser vacinados em Israel
As maiores taxas de infecção continuam a ser registradas entre comunidades judaicas ultraortodoxas, relutantes desde o início de pandemia para cumprir as medidas de distanciamento social. A polícia israelense interveio nos últimos dias em algumas congregações da comunidade – houve registro de confrontos com as forças de segurança.
O maior sistema público de saúde do país, o Clalit, começou a vacinar adolescentes no sábado pela manhã. Os outros três deveriam iniciar sua campanha nos próximos dias.
Israel começou a vacinação em 20 de dezembro com profissionais de saúde, grupos de idosos, doentes e pacientes em risco. Desde ontem, pessoas com 40 anos ou mais também podem tomar a vacina.
Gili Regev, diretor do Centro Médico Sheba, disse ao Canal 12 que Israel tem de vacinar mais de 75% da população para obter a imunidade de rebanho. “Estamos muito longe do fim desta pandemia”, disse.
No sábado, o Ministério da Saúde informou que 7.316 novos casos foram confirmados no dia anterior, após um pico de mais de 10,1 mil no início da semana. O número total de infecções registradas em Israel era de 593.578 até ontem, com quase 4,3 mil mortes.
A queda nos registros de casos diários veio conforme os níveis de teste também diminuíram – embora a taxa de teste positivo tenha caído para 8,8%.
O primeiro-ministro Benyamin Netanyahu disse que a rápida campanha de vacinação dará ao país “a possibilidade de superar o coronavírus, de sair dele, de abrir a economia e devolver a vida à rotina”.
No sábado, o embaixador russo em Israel, Anatoly Viktorov, afirmou que os dois países discutem a produção conjunta de uma vacina contra o coronavírus. O Centro Médico Hadassah de Israel encomendou 1,5 milhão de doses da vacina russa Sputnik V, mas ainda aguarda a aprovação do Ministério da Saúde. (Com agências internacionais).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.