Após pedido de SP, Ministério da Saúde defende que estados sigam orientação de reservar a 2ª dose

Conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo, a questão é debatida no Centro de Contingência da Covid-19, painel de 20 especialistas do governo paulista que lida com

Após pedido de SP, Ministério da Saúde defende que estados sigam orientação de reservar a 2ª dose

Conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo, a questão é debatida no Centro de Contingência da Covid-19, painel de 20 especialistas do governo paulista que lida com a crise. O grupo discute a possibilidade de ampliar o intervalo da segunda dose para além de 28 dias.

Na nota em divulgada nesta quinta (28), o ministério não cita se vai avaliar o pedido, mas reforça orientações já emitidas a estados e municípios.

É o caso de um ofício enviado em 19 de janeiro que já cita a reserva da segunda dose da Coronavac. “O ministério alertou que é imprescindível que todas as unidades de saúde da federação cumpram as diretrizes para que o país tenha doses suficiente para imunizar, com as duas doses previstas, este primeiro ciclo da campanha de vacinação – e garanta, desta forma, uma imunização eficaz no país.”

“É importante ressaltar que as recomendações têm como base os estudos clínicos da fase 3 do imunizante, que indicam que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de duas a quatro semanas. Não há, até o momento, evidências científicas de que a ampliação desse intervalo irá oferecer a proteção necessária à população”, completa.

O governo paulista, porém, tem defendido que seja discutido ampliar o prazo de aplicação da segunda dose. “É precisa a manifestação oficial do PNI. Encaminharemos uma consulta formal”, disse em entrevista coletiva nesta semana o secretário-executivo da Saúde estadual, Eduardo Ribeiro.

Caso isso não ocorra, haveria a opção de que o estado implemente a medida sozinho. Questionada pela reportagem sobre a possibilidade de opção diferente nos estados, o ministério ainda não respondeu.