Em nova acusação de agressão contra criança negra, Pão de Açúcar afasta funcionário

Em nova acusação de agressão contra criança negra, Pão de Açúcar afasta funcionário

 

Procurado, o Pão de Açúcar afirmou que “tão logo tomou conhecimento sobre o ocorrido na noite de ontem, acionou imediatamente a loja e as autoridades, e iniciou um processo interno de apuração”.

A empresa disse que “repudia e não tolera qualquer ato de violência ou desrespeito” e que “o colaborador envolvido está afastado até que o processo de apuração seja finalizado e as providências necessárias possam ser tomadas.”

A Polícia Civil afirmou que foi registrada uma queixa de furto na madrugada desta quarta-feira (3) por meio da Delegacia Eletrônica, ou seja, pela internet, e o caso foi encaminhado ao 14º Distrito Policial, onde é investigado. A delegacia também investiga a denúncia de agressão, informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Outros casos

Em 2018, um adolescente de 16 anos foi agredido por três seguranças de uma unidade da mesma rede no Jabaquara, zona sul de São Paulo, após consumir um salgadinho e dois chocolates no mercado. Eles dispararam contra o rosto do rapaz com uma arma de pressão.

Em maio de 2019, um segurança do Pão de Açúcar foram novamente acusados de agredir uma moradora de rua transexual em uma unidade da rua da Consolação, também em São Paulo.

Da mesma rede do Grupo Pão de Açúcar, unidades do mercado Extra também tiveram episódios recentes de agressões. Em fevereiro de 2019, Pedro Henrique Gonzaga, 19, sufocado por um segurança na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, um rapaz foi torturado em um Extra do Morumbi, em São Paulo, amordaçado, amarrado e recebendo choques.

Em novembro de 2020, ganhou repercussão nacional o espancamento e morte de um cliente desta vez do Carrefour em uma unidade de Porto Alegre, que teve seu assassinato filmado.