No Rio, banhistas desrespeitam proibição de permanência na praia em razão da pandemia

No Rio, banhistas desrespeitam proibição de permanência na praia em razão da pandemia

 

Além das restrições na praia, o prefeito Eduardo Paes (DEM), suspendeu desde última sexta-feira (26) o atendimento presencial para todas as atividades econômicas, exceto as essenciais. Durante dez dias, bares e restaurantes poderão funcionar apenas para retirada no local e delivery.

O funcionamento presencial de escolas e creches também está suspenso. Fica proibida ainda a abertura de museus, galerias, cinemas, teatros, boates, salões de beleza e clubes. Nos shoppings, poderão funcionar apenas serviços essenciais, como farmácias.

Em nota, a prefeitura afirmou que realizou “operações em diversas praias da cidade, como na orla da zona sul, Barra da Tijuca, Recreio, Joatinga, entre outras”.

“Nos dois primeiros dias de operações do novo decreto foram aplicadas 1.600 multas, entre interdições a estabelecimentos, infrações sanitárias, multas de trânsito, reboques e apreensões de mercadorias”, afirma a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).

A Seop também disse ter fechado uma “pool party” que acontecia na Taquara, zona oeste da capital, com cerca de 300 pessoas. A infração pode levar a multa de até R$ 15 mil ao organizador do evento.

A cidade segue em risco muito alto de contaminação, com ocupação de 92% dos leitos operacionais voltados para o atendimento da Covid-19. As hospitalizações seguem tendência de alta, com 676 pessoas em leitos de UTI e 642, de enfermaria neste domingo.

Nos últimos dias a rede de urgência e emergência tem apresentado leve redução no registro de atendimento de casos de síndrome gripal ou respiratória aguda grave. A média móvel de sete dias que chegou a 446 na terça-feira (23) caiu para 408 na sexta-feira (26), último dado disponível.