E quando as dores emocionais ficam grandes demais? Entenda como a hipnoterapia pode te ajudar

Na visão de *Pierre Janet, chamamos de subconsciente aquela parte do sistema nervoso cuja função é gerenciar e automatizar nossas funções vitais, isto é, aquilo que não precisa ou não deve gastar tempo ou energia por meio de um controle consciente.

Já pensou se você tivesse que ficar controlando conscientemente todas as batidas do coração, ao mesmo tempo que precisasse se concentrar para dirigir?

Não daria certo, não é mesmo?

Assim, como num processo de sobrevivência via economia de calorias, nosso cérebro faz adaptações e ajustes nos quais cada experiência se transformará em um comportamento ou uma associação, condicionando-nos a mantermos padrões de experiência cada vez mais semelhantes.

“O sistema sensorial envia ao cérebro cerca de 11 milhões de bits de informação por segundo…mas o fluxo máximo de informações na recepção sensorial consciente é de 40 bits por segundo” *(ver referência abaixo)

Quando estamos em um momento feliz, sentimo-nos confortáveis, e nossas emoções positivas reforçam as percepções do cérebro àquilo que gostamos. Porém, quando estamos em um momento ruim, sentimos que nosso corpo imediatamente responde aos estímulos, gerando desconforto. Com isso, sempre que nosso sistema nervoso reconhece que passamos por algo parecido, ele faz com que nosso comportamento se mantenha fiel, pois se deu certo uma vez, vai acontecer novamente, podendo gerar um padrão.

Lilyan Araújo – Hipnoterapeuta

Segundo o Método Kraisch, há dois tipos de adaptações, o tipo “evitativo” e o tipo “reativo”. No “evitativo” a pessoa paralisa e não reage, no “reativo” a pessoa faz força para não sentir aquilo que o incomoda. Em ambos os casos a resposta é a mesma: o sofrimento ou dor emocional.

Porém, nossas ações não-conscientes podem trazer muitos prejuízos em nossas vidas. Pois, com as sequências de emoções negativas, podemos desenvolver doenças emocionais graves como depressão, fobias, pânico, disfunções sexuais, entre outras. E quando não conseguimos conviver com as dores físicas, emocionais ou psicossomáticas, precisamos de ajuda, pois somos condicionados a inibir as emoções.

A hipnoterapia é um assunto pouco discutido nas redes sociais, o que acaba confundindo muitas pessoas que não entendem este recurso fantástico e, acabam acreditando que a hipnose é o grande protagonista deste processo. Vou explicar o que é hipnose e como essa ferramenta é utilizada no processo terapêutico.

A hipnose nada mais é do que uma atitude mental e, consequentemente, uma característica humana. Para que a hipnose aconteça é preciso que haja uma intenção, permissão e ação. Sendo assim, a hipnose é uma autossugestão, onde a pessoa não perde o controle, não entra em transe, não dorme e permanece consciente o tempo todo, sendo ela a responsável pelo processo. O hipnotista não tem poderes sobrenaturais, muito menos utiliza magia no processo, apenas passa comandos que são aceitos pela pessoa que está em hipnose.

Você deve estar se perguntando:

Sempre que vejo uma pessoa em hipnose no palco, ela está aceitando os comandos?

Sim, está. Uma vez que decidiu passar pelo processo, sua mente consciente facilita todo trabalho.

E como a hipnose entra na hipnoterapia? A hipnose é só um detalhe no processo, como um canal de comunicação com o subconsciente do cliente. A hipnose ajuda a pessoa a focar nas sensações, lembranças, afetos e emoções.

A hipnose é só uma maneira de conversar com alguém. O Método Kraisch de terapia breve, visa trazer à tona, através da hipnose, a emoção que incomoda e justifica o comportamento nocivo da pessoa, para que esta emoção seja compreendida e trabalhada, promovendo sua reeducação.

O objetivo da sessão de hipnoterapia é auxiliar o indivíduo a romper com as emoções negativas que paralisavam sua vida, contribuindo para que obtenha uma nova compreensão sobre o que o levou às suas demandas emocionais. Com este entendimento, passa a ter mais autonomia e racionalidade sobre as coisas que o faziam mal, podendo agir com mais protagonismo sobre essas questões.

Vale lembrar, que o indivíduo livre de suas dores emocionais, precisará criar hábitos saudáveis e reorganizar sua vida, onde as clarezas agora instituídas, irão ajudá-lo a tomar melhores decisões.

Você já imaginou viver sem suas dores emocionais? Já pensou como seria sua vida sem depressão, pânico, fobia, impotência, ausência de libido, medo de falar em público, etc?

A decisão de ser livre é sua!

A hipnoterapia breve, através do Método Kraisch, é o que temos de mais eficaz no tratamento das dores emocionais na atualidade. Na maioria dos casos, você consegue trabalhar essas dores de forma objetiva entre 1 e 3 sessões.

Decida ser livre hoje e venha fazer uma consulta de avaliação comigo.

Lilyan Araújo – Hipnoterapeuta

Site: https://www.lahipnoterapeuta.com/

Instagram : https://www.instagram.com/lilyanaraujo/

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Referências:

*
ZIMMERMANN, M. et al. The Nervous System in the Context of Information Theory. Human Physiology, [S.L.], p. 166-173, 1989. Springer Berlin Heidelberg. http://dx.doi.org/10.1007/978-3-642-73831-9_7.

KRAISCH, Rafael. Manual de Treinamento Método Kraisch®. 2. ed. Balneário Camboriú: Instituto Método Kraisch, 2021.
KRAISCH, Rafael. Manual da Hipnose Clássica. 1. ed. São Paulo: Literare Books, 2019.
*Pierre Janet. Professor e doutor em psicologia, fez importantes contribuições para o estudo moderno das desordens mentais e emocionais envolvendo ansiedade, fobias e outros comportamentos anormais. Está classificado ao lado de William James e Wilhelm Wundt como um dos fundadores da psicologia.