Câmara aprova texto-base de projeto que inclui coveiros, garis, taxistas e oficiais de Justiça nas prioridades de vacinação

Câmara aprova texto-base de projeto que inclui coveiros, garis, taxistas e oficiais de Justiça nas prioridades de vacinação

 

O projeto inicial, do deputado Vicentinho Junior (PL-TO), contemplava grupos que já são considerados prioridade no plano do Ministério da Saúde, ampliando algumas categorias –os indígenas, por exemplo, não teriam a exigência que existe no programa do governo de precisar viver em terras indígenas.

Caminhoneiros, profissionais de saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas e professores já estão contemplados como prioridades no PNI, o plano nacional de imunização do ministério.

Além desses grupos, foram incluídos agentes de segurança pública e privada, trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social e das entidades e organizações de assistência social, assim como conselheiros tutelares que prestam atendimento ao público.

Contemplou ainda coveiros, atendentes e agentes funerários, taxistas e mototaxistas, profissionais que trabalham em farmácias, profissionais de limpeza pública e oficiais de Justiça.

A aprovação ocorre em meio a críticas do Congresso pelo descumprimento da vacinação prioritária.

Na última quinta-feira (25), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que não considera ético e que não se pode tolerar que pessoas estejam comprando e tomando vacinas particulares contra o novo coronavírus, desrespeitando a ordem de prioridades estabelecidas no plano.

As críticas ocorrem também em meio a anúncios de governadores de vacinação de grupos que não estão entre as prioridades do plano de imunização.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, anunciou o início da vacinação de professores e policiais para abril, embora em outros estados outros grupos prioritários ainda não tenham sido imunizados.

No Rio de Janeiro, o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) decidiu começar a vacinar suas forças de segurança contra a Covid-19 a partir de 12 de abril, também antes de outros grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde.

Já o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), defendeu vacinação de moradores de rua e profissionais de saúde acima de 53 anos.