O que explica a onda de calor relacionada a dezenas de mortes súbitas no Canadá

O que explica a onda de calor relacionada a dezenas de mortes súbitas no Canadá

O Canadá quebrou seu recorde de temperatura pelo terceiro dia consecutivo na terça-feira – 49,6°C em Lytton, na Colúmbia Britânica, província que fica na costa oeste do país.

O noroeste dos Estados Unidos também registrou temperatura recordes – e uma série de fatalidades.

O calor na região ocidental do Canadá e dos EUA foi causado por uma cúpula de ar quente de alta pressão estática que se estende da Califórnia aos territórios árticos. As temperaturas têm diminuído nas áreas costeiras, mas não há muito alívio para as regiões do interior.

Especialistas dizem que a mudança climática deve aumentar a frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor. No entanto, vincular qualquer evento único ao aquecimento global é complicado.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a onda de calor está ligada à mudança climática em um discurso na terça-feira, quando apresentou um plano para atualizar a rede de infraestrutura do país.

Nesta quarta-feira, Biden se reunirá com governadores de Estados do oeste dos Estados Unidos e oficiais do Corpo de Bombeiros, por ocasião do início da temporada anual de incêndios florestais na América do Norte.

Antes do domingo, as temperaturas no Canadá nunca haviam passado dos 45°C.

O primeiro-ministro da Colúmbia Britânica, John Horgan, disse que a semana mais quente que a província já viveu levou a “consequências desastrosas para famílias e comunidades”.

O número de fatalidades relacionadas ao calor provavelmente deve aumentar, já que algumas regiões dizem ter respondido a incidentes de morte súbita, mas ainda precisam tabular os números.

Apenas em Vancouver, acredita-se que o calor tenha contribuído para a morte inesperada de 65 pessoas desde sexta-feira.

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