EUA: Atirador de Buffalo ameaçou escola anteriormente, mas foi liberado

EUA: Atirador de Buffalo ameaçou escola anteriormente, mas foi liberado

Na época, a polícia informou que a ameaça “não era dirigida para uma pessoa ou lugar específico” e, após um dia em um hospital, o suspeito foi liberado.

O homem está sendo investigado após ter sido acusado como o autor do tiroteio que ocorreu no sábado (14) na cidade de Buffalo. Ele entrou no Tops Friendly Market, na avenida Jefferson, vestindo roupas de estilo militar, pouco depois das 14h30 (horário local) e começou a disparar com um rifle, conforme relatou um funcionário na condição de anonimato à AP. Duas armas foram apreendidas no local. As autoridades afirmam que ele comprou a arma utilizada no crime legalmente.

O FBI investigará o episódio como “crime de ódio e extremismo violento com motivação racial”, informou à Reuters o agente especial encarregado do escritório de Buffalo, Stephen Belongia.
O bairro onde ocorreu o crime é predominantemente negro e 11 das 13 vítimas são negras. A polícia acredita que o crime tenha sido premeditado, levando em conta que o suspeito mora em outra cidade e dirigiu por algumas.

A polícia também investiga se o jovem é autor de dois documentos racistas que circulam na internet. Um deles contém 180 páginas e fala de uma teoria da conspiração racista de que os brancos estariam sendo substituídos por minorias nos Estados Unidos e em outros países. O outro documento traz uma lista de tarefas para o ataque, incluindo limpar a arma e testar a transmissão ao vivo.