Equipes de emergência encontram 21 corpos em área de queda de avião no Nepal

Equipes de emergência encontram 21 corpos em área de queda de avião no Nepal

“Analisando as imagens que recebemos, parece que o avião não pegou fogo. Tudo está espalhado no local. O avião parece ter colidido com uma grande rocha na colina”, disse o porta-voz do aeroporto de Pokhara, Dev Raj Subedi.

Quatro indianos e dois alemães estavam a bordo. Os demais passageiros eram nepaleses, incluindo um engenheiro de computação, a mulher e as duas filhas, que haviam acabado de retornar dos Estados Unidos.

Os quatro indianos, um casal, a filha e o filho, de 15 e 22 anos, estavam de férias, segundo fontes de Nova Délhi.

Pradeep Gauchan, funcionário do governo local, afirmou que o tempo ruim dificulta a operação de resgate. “Os helicópteros estão aguardando que as nuvens desapareçam”, disse.

De acordo com o site da Rede de Segurança Aérea, o avião foi fabricado pela empresa canadense De Havilland e fez seu primeiro voo há mais de 40 anos, em 1979.

O avião, com sua asa montada no topo e trem de pouso fixo, é valorizado por sua durabilidade e capacidade de decolar e pousar em pistas curtas.

A produção dos aviões terminou originalmente na década de 80. Outra empresa canadense, Viking Air, trouxe o modelo de volta à produção em 2010.

A Tara Air é uma filial da Yeti Airlines, uma companhia aérea nacional de propriedade privada que tem voos para destinos remotos do Nepal.

A empresa teve um acidente fatal em 2016, na mesma rota, quando um avião com 23 pessoas a bordo caiu na encosta de uma montanha no distrito de Myagdi.

O setor aéreo do Nepal cresceu nos últimos anos, transportando mercadorias e pessoas entre áreas de difícil acesso, assim como alpinistas estrangeiros.

Mas o país enfrenta grandes problemas de segurança, com pilotos mal treinados e problemas de manutenção de aeronaves. A União Europeia proibiu todas as companhias aéreas nepalesas de acessar seu espaço aéreo por razões de segurança. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)