Parada LGBT+ começa com Paulista cheia e críticas a Bolsonaro

Parada LGBT+ começa com Paulista cheia e críticas a Bolsonaro

Desde a concentração, ainda pela manhã, muitos manifestantes carregavam cartazes ou bandeiras contra Jair Bolsonaro (PL).Vendedores também ofereciam material contra o presidente ou que faziam alusão a dois símbolos da oposição: a vereadora carioca Marielle Franco, morta em 2018, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Diversos políticos também compareceram na Paulista para prestigiar o evento, como o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a uma vaga na Câmara.

A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy também compareceu e fez coro às críticas ao governo, mas sem mencionar diretamente Bolsonaro.

“Não é um momento qualquer da nossa história. Nós estamos num retrocesso civilizatório. Tudo o que faz com que tenhamos respeito uns com os outros é o que estamos perdendo nesses anos”, disse ela.

O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), até o momento não compareceu e nem confirmou presença -tradicionalmente, o chefe do Executivo da cidade costuma ir à Parada. O único a não comparecer ao menos uma vez nas últimas duas décadas foi João Doria (PSDB), que em 2017 foi representado pelo então vice, Bruno Covas (PSDB).