Em home office, mulher descobre que empresa a vigiava e é demitida nos EUA

Em home office, mulher descobre que empresa a vigiava e é demitida nos EUA

“Não está na mesa. Ação aplicada. Por favor, obtenha aprovação de seu superior para tentar novamente”, diz a mensagem registrada na tela. “Essas pessoas bloquearam meu computador. Bloquearam meu computador porque eu estava na cozinha preparando um lanche. Eles querem que só trabalhemos [enquanto estamos] em casa”, reclamou Michae.

Em um segundo vídeo, ela menciona que a empresa não permitiria que ela desligasse sua webcam, que eles [a empresa] usavam para “monitorá-la e tirar fotos dela ao longo do dia”. Além disso, ela alegou que seu computador era bloqueado se ela fosse vista se levantando de seu assento, usando seu smartphone ou se uma pessoa simplesmente entrasse na sala.

A mulher revelou ao portal Daily Dot que foi demitida de seu trabalho após postar os vídeos em sua conta no TikTok. Ela inicialmente disse que foi demitida por e-mail, pelo setor de recursos humanos, mas disse que depois foi chamada para uma reunião online. Em 15 de julho, Michae confirmou ter sido demitida.

Em vídeos subsequentes, a jovem criticou outros aspectos da empresa em que trabalhava. Ele afirma que não foi avisada, quando aceitou o emprego, que seu salário dependeria do número de horas que ela trabalhava por semana e que os gerentes muitas vezes tentavam argumentar que os funcionários costumavam trabalhar menos horas do que realmente diziam.

Ela também reclamou da linguagem pouco profissional supostamente utilizada pelos gestores e alega que a empresa apresenta alto índice de rotatividade pelos motivos apontados.

Depois que essa série de vídeos se popularizou, centenas de usuários deixaram comentários para expressar seu desgosto por suas empresas, pela vigilância de funcionários e ambientes tóxicos de teletrabalho, gerando muita polêmica.

“Esse nível de microgestão vai mantê-los com alta rotatividade”, comentou um usuário. “Menina! É hora de ir”, disse outro. E um terceiro ainda deu a dica: “Você deve sempre cobrir sua câmera”.

Ao ser questionada por um seguidor se ela manipulava informações pessoais dos clientes da empresa, como forma de justificar a vigilância excessiva sobre os funcionários, ela respondeu que não lidava com dados confidenciais, como números de previdência social e outras informações que requeressem um grau justificado de sigilo.