Pescador beija sucuris se acasalando em MS; polícia recrimina ação

Pescador beija sucuris se acasalando em MS; polícia recrimina ação

O coronel avalia que, no caso de Arruda, não houve um risco tão grave porque o animal estava se acasalando. “Se a serpente estivesse em posição de bote, ela teria atacado”, diz.

Ele ainda alerta que pessoas que manejam serpentes com fins recreativos podem responder por crimes ambientais. “Quando você pega a lei de crimes ambientais, várias atitudes contra a fauna, como matar, caçar, perseguir, são consideradas crimes. Já temos autuado vários turistas por aqui manipulando sucuris, brincando com elas, e a gente categorizou isso como utilização do animal”, afirma.

“Fizemos um auto de infração administrativo [nestes casos], aplicamos multa de R$ 5 mil porque o animal está na lista de espécies de extinção e enviamos para o Ministério Público para a possível impetração de uma denúncia crime com previsão de pena de 6 meses a 1 ano e meio de detenção.

“Na avaliação do coronel, a cena envolvendo Cezar não pode ser qualificada como um crime ambiental, uma vez que o animal não se moveu e não ficou exposto ao risco. No entanto, ele pede por cautela sempre que alguém quiser se aproximar de um animal silvestre: “Se vai tirar foto ou filmar, aproxime o zoom do celular. Deixe o animal no seu habitat, deixa ele seguir no seu curso.”