Pista de Congonhas é interditada após fuga de cachorro em conexão

Em nota, no fim da tarde desta quarta, a Latam disse lamentar profundamente o ocorrido e que estava atuando com equipes de buscas no entorno do aeroporto para encontrar o cachorrinho.
A companhia aérea confirmou que a pista de Congonhas precisou ser interditada por alguns minutos, mas que as operações já estavam normalizadas.

Procurada para falar quanto tempo a pista ficou fechada e quantos voos foram prejudicados, a Infraero, responsável por Congonhas, não havia retornado até a publicação desta reportagem.
No fim do ano passado, a vira-lata Pandora desapareceu durante uma conexão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O animal só foi encontrado 45 dias depois e voltou para seu tutor em 30 de janeiro.

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Pandora ia do Recife para Navegantes (SC) quando escapou da caixa de transporte –obrigatória para esse tipo de viagem– e desapareceu durante conexão de voo da Gol, em 15 de dezembro.
Nesse período, o tutor fez mobilizações nas redes sociais e contou com apoio jurídico e de grupos em busca da cachorrinha.

Na ocasião, a Gol informou que nunca deixou de prestar assistência e que lamentava o incidente. Afirmou, ainda, que, após o caso, adotou uma série de medidas na tentativa de encontrar Pandora.

Essa é a segunda vez no mês que Congonhas sofre com fechamento de pista por causa de um incidente. No último dia 9, a pista principal de Congonhas foi bloqueada por cerca de nove horas após o estouro de um dos pneus de um jato executivo.

O acidente provocou um efeito cascata nos principais aeroportos do país. Ao todo, 230 voos tiveram de ser cancelados de domingo (9) a segunda-feira (10), quando o saguão registrou longas filas e esperas de até quatro horas.

Congonhas foi leiloado em agosto. Única concorrente, a espanhola Aena arrematou o aeroporto e mais dez terminais por R$ 2,45 bilhões.

Moradores de bairros próximos foram, em vão, à Justiça para tentar barrar o leilão, com receio de que o número de pousos e decolagens aumente.