Jovem faz avó refém, fere três pessoas e é morto pela PM em São Paulo

Preso suspeito de matar jovem de 23 anos pelas costas dentro de tabacaria em Curitiba


Após o ataque, Ferreira seguiu para seu apartamento. Quando policiais militares foram acionados e chegaram ao local, ele passou a agredir outras pessoas, entre elas, um amigo seu, de 48 anos, e um sargento da PM de 46 anos.

Veja também

adolescente mata mãe grávida jussara
Adolescente usa arma ilegal do padrasto para matar mãe grávida com tiro na nuca


Na sequência, Ferreira manteve a avó de 87 anos como refém. Com a mulher presa em um dos quartos, os policiais militares no local decidiram chamar o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
Conforme o boletim de ocorrência, o grupo, que inclui atiradores de elite, tentou negociar com Ferreira. Os agentes teriam utilizado inicialmente munições não letais, como taser e balas de borracha, mas não conseguiram conter o jovem. Ele recebeu ao menos cinco tiros de arma de fogo.


Ferreira foi levado ao pronto-socorro do Hospital Vila Penteado, na mesma região, onde morreu. Os feridos também foram socorridos e liberados.

Veja também

Polícia procura por atirador que tentou matar homem por dívida de R$ 200 em Curitiba


Durante operação da Polícia Civil, foram encontrados no térreo três estojos de munição de calibre 12. Um policial do Gate afirmou que a carga teria sido disparada em um primeiro embate entre os PMs e Ferreira, logo após o jovem atirar da sacada uma faca em direção aos agentes que se encontravam no térreo.


Já dentro do imóvel, os investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) localizaram sete estojos de calibre .40 e cinco projéteis de calibre indefinido.


Entre os pertences de Ferreira havia livros sobre “doutrina nazista e de táticas policiais”, segundo descreve o boletim de ocorrência. Também foram encontradas armas do tipo airsoft (de pressão), escudo, capacete e colete, além de facas, machadinha, soco inglês e canivetes.


Os policiais do Gate envolvidos na ocorrência não prestaram depoimento, respaldados na lei que prevê oitivas apenas na presença de advogado ou defensor público.