Explosão em evento para jornalistas no Afeganistão mata 1 pessoa e deixa 8 feridas


“A explosão foi muito forte”, declarou à agência de notícias AFP o jornalista Atif Arian, que ficou ferido. “Foi um caos, todos tentavam fugir porque temiam o desabamento do prédio”, acrescentou, destacando que alguns colegas ficaram gravemente feridos. Não há atualização oficial sobre o estado de saúde deles.

Veja também

Sacadas de prédio desabam em "efeito dominó" em Balneário Camboriú (SC); vídeo


Ainda antes do retorno do Talibã ao poder, jornalistas afegãos já eram alvos frequentes de atentados, alguns deles reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Paralelamente, nos últimos meses, o país tem sido alvo de uma série de ataques terroristas. Na quinta-feira (9), por exemplo, um atentado suicida do Estado Islâmico (EI) matou o governador da mesma província onde ocorreu o atentado contra jornalistas. A região será temporariamente administrada pelo governador de uma província do sul do país.
No início de janeiro, um outro ataque suicida nos arredores do Ministério das Relações Exteriores do Afeganistão, em Cabul, deixou ao menos 20 pessoas mortas e várias feridas. Na ocasião, o homem-bomba teria tentado entrar no prédio da chancelaria, mas não conseguiu.
Muitos dos atentados são de autoria do Estado Islâmico, cuja filial paquistanesa, o EI-Khorasan, tem divergências públicas com o Talibã. Em meados de dezembro, homens armados a mando do EI abriram fogo em um hotel em Cabul frequentado por empresários da China, país que tem aumentado sua presença na região.