Maior prisão do Reino Unido demite 18 guardas por sexo com presidiários
Os relacionamentos proibidos ocorreram nos últimos seis anos. A prisão HMP Berwyn fica no País de Gales e é privada.
Ao menos três guardas foram presas em razão das relações inapropriadas. O sistema de contratação das funcionárias foi criticado por um especialista.
Segundo o jornal Mirror, Jennifer Gavan aceitou 150 libras (cerca de R$ 941) para contrabandear um celular para Alex Coxon -eles trocavam fotos de cunho sexual. Ela se declarou culpada e foi condenada a oito meses de prisão.
Emily Watson e Ayshea Gunn também foram presas depois de se envolverem com os detentos. Watson teve um relacionamento sexual com o traficante de drogas John McGee, que estava cumprindo oito anos de prisão por causar uma morte ao dirigir perigosamente.
Já Guun teve relações com Khuram Razaq, preso por roubo a mão armada. Os dois trocaram fotos e vídeos “altamente sexualizados”.
A forma como as contratações são feitas foi criticada por Mark Fairhurst, presidente da Prison Officers" Association.
“Os funcionários recrutados não têm entrevistas cara a cara, tudo é feito no Zoom. Muitas pessoas que conseguem esses empregos não têm experiência de vida suficiente e são suscetíveis ao condicionamento dos prisioneiros”, alertou ao tabloide.
Desde 2019, cerca de 31 policiais femininas na Inglaterra e no País de Gales foram demitidas por relacionamentos inadequados, segundo estatísticas do Ministério da Justiça. Há o caso de uma policial que teve um bebê com um presidiário, segundo o Mirror.