Há 2 anos, outro ataque a creche em SC deixou 3 crianças e 2 adultos mortos

Há 2 anos, outro ataque a creche em SC deixou 3 crianças e 2 adultos mortos

Assim que ele entrou na escola, a vítima o abordou para saber o que ele precisava e foi atacada sem aviso.

A funcionária contou que, pelo tamanho e características, chegou a pensar que a arma fosse um cassetete. Logo que percebeu a agressão, ela e outra professora se trancaram na sala de materiais da escola. Ela percebeu depois que as colegas fizeram o mesmo em outros ambientes, na tentativa de impedir a ação do suspeito.

A segunda vítima do criminoso foi Mirla, que chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. Após atacar as funcionárias, ele conseguiu entrar em uma das salas de aula, onde atingiu as crianças.

A tragédia só não foi maior porque as professoras perceberam a movimentação e levaram as crianças para o fraldário e abrigá-las embaixo de uma mesa de mármore. O agressor forçou a porta, mas elas conseguiram mantê-la fechada, segundo declarações de uma testemunha.

O autor do ataque foi acusado por cinco mortes e 14 tentativas de homicídio. Ele vai a júri popular e aguarda a data do julgamento, segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O caso está em segredo de Justiça.

Janaúba Outro ataque a creche que chocou o país ocorreu em Janaúba (a 554 quilômetros de Belo Horizonte), em 5 de outubro de 2017. O segurança da unidade ateou fogo em crianças e em si mesmo dentro da creche. A ação matou duas meninas e quatro meninos de 4 anos e uma professora. Ele também morreu.

O ataque ocorreu no centro de educação infantil Gente Inocente e, além dos sete mortos, deixou 23 feridos, sendo 21 crianças.

A professora morta, Heley Abreu Batista, teve 90% do corpo queimado ao lutar com o segurança para tentar salvar as crianças.

O autor do ataque, Damião Soares dos Santos, 50, premeditou a ação, segundo a polícia, que encontrou galões com combustível na casa dele.

À época, o delegado Bruno Barbosa Fernandes afirmou que Santos estava em tratamento psiquiátrico desde 2014.

“Ele nunca precisou ser afastado do trabalho nem tinha contato com crianças, já que era segurança noturno. O que ele fez foi covarde, mas nunca tinha manifestado nada disso no ambiente de trabalho.”