Família consegue liberação e corpo de brasileiro que morreu de catapora no Chile chega nesta sexta ao RJ

O corpo do brasileiro Raphael da Silva Casanova, que morreu aos 38 anos na cidade de Antofagasta, no Chile, chega ao Brasil às 20h desta sexta-feira (19).

Família consegue liberação e corpo de brasileiro que morreu de catapora no Chile chega nesta sexta ao RJ

Raphael morreu no hospital e a família precisou correr contra o tempo para conseguir o valor necessário, assim como cumprir toda a burocracia, para o translado do corpo do brasileiro. Por meio de procuração, os trâmites legais foram todos resolvidos.

Ao ser desembarcado no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), o corpo de Raphael será levado pelo serviço funerário ao cemitério São Miguel, no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Apesar de estar vencendo a luta para conseguir enterrar o irmão, Juliana conta que cada etapa tem sido muito difícil.

“Cada passo que damos, a angústia e aflição aumenta. Saber que vou receber meu irmão de volta me conforta, mas a forma que vou recebê-lo não é bem do jeito que eu queria”,

desabafa Juliana.

O enterro do corpo de Raphael está programado para 16h deste sábado (20), no cemitério São Miguel. A família confeccionou camisetas para serem usadas por familiares e amigos na cerimônia de despedida de Raphael, neste sábado.

Luta pelo translado do corpo

Além da dor da perda, a família de Raphael precisou ser forte para enfrentar a notícia de que o corpo do personal trainer poderia ser mantido na geladeira do hospital de Antofagasta por apenas 15 dias. Se não fosse retirado até 23 de maio, o corpo de Raphael teria que ser enterrado como indigente no país, como relatou a irmã do brasileiro, Juliana Casanova, à Banda B.

Sem condições financeiras de arcar com passagens, documentação e transporte aéreo do corpo do Chile ao Brasil, a família de Raphael criou uma vaquinha online, com a meta de arrecadar R$ 20 mil. Amigos chilenos também arrecadaram dinheiro, por meio de rifas.

“Quero agradecer a todos que entraram nessa corrente junto comigo e com a minha família. Batemos a nossa meta. O corpo do meu irmão vai ser transportado ao Brasil, enfim vamos poder dar o último adeus a ele. […] Não tenho palavras para agradecer a todos que ajudaram contribuindo.”