Idosa tem morte encefálica após cirurgia estética no RJ e família pretende levar caso à Justiça
Uma idosa de 68 anos teve morte encefálica após se submeter a um procedimento estético em uma clínica na cidade do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (18).
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De acordo com o hospital onde aconteceu o procedimento clínico, Vera Lúcia Beça Moutinho teve diversas complicações após a cirurgia e teve de ser levada a outro local, onde permanece internada.
A morte cerebral foi informada à família no último sábado (20). No domingo (21), os familiares foram chamados para ir ao hospital e autorizarem o desligamento dos aparelhos, algo que não será feito por enquanto.
O irmão de Vera Lúcia descreveu ao Extra que a mulher era “perfeita de saúde”.
“A informação que tenho é que uma médica residente realizou a cirurgia. Uma estudante que não tem experiência. A palavra que eles usam é fatalidade. Mas numa cirurgia de rosto?”, disse ele ao Portal Extra.
Confira na íntegra a nota do hospital, onde aconteceu o procedimento cirurgico:
“O Hospital da Plástica, instituição que há mais de 50 anos atua no mercado de cirurgias e intervenções reparadoras no Rio de Janeiro, lamenta profundamente a morte da paciente Vera Lúcia Beça Moutinho, do ambulatório.
Após ser submetida a um lifting face na última quinta-feira, a paciente já estava no quarto se recuperando quando foi verificado um hematoma na face. Levada ao centro cirúrgico para reversão do trauma, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, com a própria equipe médica revertendo o quadro. Mas, diante da piora, optou-se, com a concordância de familiares, pela remoção da paciente para o Hospital Badim, na Tijuca, onde ela veio a falecer.
Ao mesmo tempo em que reforça ter realizado todos os procedimentos necessários para resguardar a segurança da paciente, o Hospital da Plástica se coloca à disposição para esclarecer todas as circunstâncias em que transcorreu a citada cirurgia plástica. Assegurando, também, que atua em obediência aos mais rigorosos critérios estabelecidos pelos órgãos de controle para o adequado funcionamento da unidade hospitalar, que conta, inclusive, com CTI completo e todos os equipamentos requeridos”.
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