Warner diz que "Coringa" não incentiva a violência: "Não queremos transformá-lo em herói"

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A Warner Bros. emitiu um comunicado nesta terça-feira (24) em resposta a familiares de vítimas de um ataque a tiros em um cinema no Colorado, nos Estados Unidos, que demonstraram preocupação com o filme "Coringa".

Segundo a carta publicada também nesta terça pelas famílias de cinco das vítimas do massacre, que aconteceu em 2012 durante uma sessão de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge", "Coringa" pode incentivar a violência ao mostrar como um homem sem habilidades sociais se tornou um vilão sádico.

O estúdio, no entanto, garantiu que o filme não incentiva a violência e não quer transformar o personagem em um herói. "A Warner acredita que uma das funções de contar histórias é provocar discussões difíceis sobre questões complexas. Não se confundam: nem o personagem fictício Coringa, nem o filme é um incentivo à violência no mundo real. Não é intenção do filme, dos produtores ou do estúdio transformar esse personagem em um herói", afirmou.

A polêmica em torno de "Coringa" começou após a imprensa americana traçar paralelos entre o filme e os massacres que acontecem nos Estados Unidos, afirmando que o protagonista pode ser uma espécie de exemplo para quem comete esses crimes.

A situação piorou quando o protagonista do filme, Joaquin Phoenix, abandonou uma entrevista ao jornal britânicoThe Telegraph ao ser questionado sobre o assunto. Ele só voltou à entrevista após ser orientado pelo assessor de imprensa.

"Coringa" estreia no Brasil no dia 3 de outubro.