Câmera registra suspeito de matar bailarina no Paraná em moto no dia em que corpo dela foi encontrado

Câmera registra suspeito de matar bailarina no Paraná em moto no dia em que corpo dela foi encontrado

Maria Glória foi estrangulada e estuprada na área rural de Mandaguari, no norte do Paraná; suspeito foi flagrado em Caixa de São Pedro, distrito de Apucarana, em 25 de janeiro. Suspeito do crime de Magó aparece em moto no dia que a bailarina sumiu

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Flávio Campana, de 41 anos, aparece em uma moto no mesmo dia em que a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrada morta, no norte do Paraná.

Ele foi preso suspeito de matar a bailarina. A vítima tinha 25 anos e foi encontrada com sinais de violência sexual, em 25 de janeiro, perto de uma cachoeira, em Mandaguari. Conforme Instituto Médico-Legal (IML), ela foi estrangulada e estuprada.

Nas imagens é possível ver que Campana está sentado no tanque da motocicleta porque o pneu traseiro estava furado. O homem foi flagrado por volta das 18h do dia 25 de janeiro, em Caixa de São Pedro, distrito de Apucarana.

Câmera registra suspeito de matar bailarina em moto no dia em que corpo dela foi encontrado

Reprodução/RPC

O suspeito admitiu à polícia que é ele quem aparece nas imagens. O G1 tenta contato com a defesa dele.

Segundo a Polícia Civil, durante o depoimento de sexta-feira (28), o suspeito afirmou ter feito sexo com consentimento da vítima e negou o homicídio.

"O acusado que está detido já se dispôs a realizar a reconstituição. Agora só depende de organizar com os peritos e verificar a disponibilidade do advogado dele. [Será] tudo dentro da legalidade", explicou o delegado Diego Almeida.

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Flávia Campana foi preso suspeito de estuprar e matar Maria Glória Poltronieri Borges

Divulgação

Ida à cachoeira

A família informou que a bailarina frequentava a cachoeira com frequência e que, na véspera do dia em que o corpo foi encontrado, ela decidiu acampar em uma chácara para rezar e se conectar com a natureza.

O corpo foi encontrado com sinais de agressão e de violência sexual. Após a coleta de materiais genéticos, encontrado nas roupas e no corpo de Maria Glória, a polícia confirmou que eles eram de Flávio Campana.

Em um mês, mais de 50 pessoas foram ouvidas pelas polícias de Mandaguari e Maringá.

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Arquivo pessoal/Maurício Borges

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