Catanduva faz arrastão contra a dengue a partir desta segunda-feira

Catanduva faz arrastão contra a dengue a partir desta segunda-feira

Dez bairros receberão os serviços. Município registrou 3.150 casos e quatro mortes confirmados por dengue. Catanduva começará a realizar arrastão contra a dengue

Divulgação/Prefeitura de Catanduva

Catanduva (SP) realiza a partir desta segunda-feira (9) um arrastão contra a dengue.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o trabalho será realizado nos bairros Bom Pastor, Euclides, Pachá, Solo Sagrado, Alpino, Monte Líbano, Pedro Nechar, Santa Rosa, Lunardelli e Nosso Teto.

As atividades terão como ponto de partida as unidades de saúde. "As equipes vão vistoriar imóveis e remover possíveis criadouros do Aedes aegypti", afirma Ronaldo Gonçalves Júnior, secretário de Saúde.

Ainda segundo a pasta, o arrastão deve ser reforçado com a nebulização costal. Em determinados pontos da cidade, o trabalho será feito de casa a casa, conforme a necessidade.

O serviço também já está sendo executado diariamente, em diferentes bairros. "Queremos atingir número maior de residências, inclusive aquelas que estão fechadas e geram pendências no trabalho", diz Ronaldo.

Os moradores devem abrir as portas e as janelas para o inseticida entrar. Alimentos, vasilhas de água de animais e utensílios de cozinha devem ser cobertas. Pessoas alérgicas devem sair de casa.

O veneno mata o mosquito Aedes aegypti na fase adulta. Contudo, é importante que os moradores colaborem mantendo a casa e o quintal limpos, sem criadouros do mosquito.

Mortes e casos confirmados

Desde o começo deste ano, Catanduva registrou 3.150 casos confirmados de dengue. Quatro mortes também ocorreram no município. Mais de 3 mil pacientes ainda aguardam resultados de exames.

Ao todo, quatro pessoas já morreram no município por complicações causadas pela dengue.

As três primeiras mortes foram confirmadas em janeiro. As vítimas são uma idosa de 83 anos, um homem de 55 anos e uma jovem de 28 anos. Elas moravam no São Francisco, Vila Motta e Vila Celso.

A quarta morte foi confirmada no mês de fevereiro. Trata-se de uma mulher, de 47 anos, que morava no bairro São Francisco.

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