Por que Bolsonaro está sendo acusado de colocar indígenas em risco em meio à pandemia de covid-19

Por que Bolsonaro está sendo acusado de colocar indígenas em risco em meio à pandemia de covid-19

 

Segundo o governo, há 750 mil indígenas, de 305 etnias, vivendo em mais de 5,8 mil aldeias no Brasil hoje. A preocupação entre lideranças dos povos e organizações que apoiam sua causa é ainda maior no caso de comunidades isoladas ou de recente contato com a sociedade: eles afirmam que uma eventual entrada do coronavírus nesses grupos pode dizimar essas populações, que tem um nível de defesa imunológica mais baixo.

Nas últimas semanas, lideranças indígenas conseguiram vitórias no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional para obrigar o governo a adotar ações emergenciais.

Bolsonaro, porém, vetou na quarta-feira (08/07) trechos de uma nova lei que prevê medidas de proteção às comunidades indígenas, como a obrigação de garantir acesso à água potável e a itens de higiene, e a oferta emergencial de leitos hospitalares e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O presidente também vetou a elaboração de planos de contingências voltados especificamente para os povos isolados ou de recente contato com a sociedade.

"O plano do governo é não ter plano algum", crítica Juliana Batista, advogada do Instituto Socioambiental (ISA).

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