Corregedoria requisita à PGR monitoramento de redes sociais de membros do Ministério Público

A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria Geral da República [...]

Corregedoria requisita à PGR monitoramento de redes sociais de membros do Ministério Público

A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria Geral da República relatórios semanais sobre o comportamento dos membros da PGR nas redes sociais.

O documento interno, ao qual o blog teve acesso, menciona que o corregedor-geral do MPF, Oswaldo José Barbosa Silva, entende que é sua função orientar e prevenir os membros quanto ao uso das redes sociais.

Ainda segundo o documento interno, a ideia do monitoramento seria evitar que inquéritos administrativos disciplinares sejam abertos contra os membros que publiquem algo que esteja em desacordo com o que o órgão correcional entende que causaria algum desconforto.

De acordo com o texto, a iniciativa serviria como um chamamento à reflexão sobre tal ato a fim de resolver o infortúnio com recomendação e solicitação de comprometimento ao servidor.

Segundo o blog apurou, o corregedor justifica que não seria um monitoramento direto, mas sim um levantamento de capturas de imagens das telas onde os membros publicarem esses conteúdos.

O coordenador da força tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, por exemplo, teve um procedimento aberto para avaliação de conduta nas redes sociais.

Segundo apurou o G1, o caso chegou ao conselho após representação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que se queixou de supostos ataques do procurador via redes sociais durante a eleição para a presidência do Senado. A pedido do relator do processo esse procedimento foi retirado de pauta.

Procurada sobre o teor do pedido do corregedor do MPF, a assessoria de imprensa da PGR afirmou que não iria se pronunciar.

Editoria de Arte / G1