Cai de 71% para 52% o porcentual de trabalhadores em home office, mostra pesquisa

Cai de 71% para 52% o porcentual de trabalhadores em home office, mostra pesquisa

A manutenção do home office até o fim de 2020 é opção para apenas 9% das empresas onde os entrevistados trabalham. No contexto dos investimentos para a retomada das atividades presenciais, 51% dos trabalhadores disseram que gostariam de voltar para os escritórios, 32% desejam permanecer no sistema de teletrabalho e 19% ainda apresentam indecisão sobre o tema.

Entre os aspectos que levam parte dos trabalhadores a ansiar pela volta à rotina do trabalho fora de casa estão: o relacionamento com colegas de trabalho (28%); a sensação de apresentar maior produtividade e concentração no escritório (21%); aspectos relacionados à saúde mental (20%); preocupação com os resultados do negócio (15%); e a estrutura física oferecida pelas empresas (11%).

Do outro lado, os aspectos que contribuem para o desejo de permanência no sistema de teletrabalho estão: o medo de contrair o coronavírus (18%); a possibilidade de evitar deslocamentos (17%); a maior produtividade e concentração em casa (15%); o ganho de tempo para a realização de atividades particulares (15%); maior facilidade para administrar a realização de tarefas domésticas ou familiares (11%); o relacionamento com a família (10%); e aspectos relacionados à saúde mental (12%).

Para 64% dos entrevistados, os times em sistema de teletrabalho foram capazes de manter as entregas em dia e com a mesma qualidade de quando o trabalho era executado nos escritórios. E 46% entendem que a quantidade e qualidade das entregas foi superior após a adoção do home office.

Com relação à integração e aos momentos de descontração realizados pelas empresas durante a pandemia, 47% dos entrevistados disseram que as empresas se preocuparam em proporcionar atividades neste sentido, mas 26% entendem que a frequência esteve abaixo do esperado. Outros 53% disseram que a empresa não realizou ações com esse foco.

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