Nova fase da Lava Jato mira contratação bilionária de navios em alto-mar pela Petrobras
Segundo relatos e provas apresentadas por esses colaboradores, teriam sido praticados crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro durante o processo bilionário de contratação pela Petrobras do fornecimento de navios lançadores de linha (PLSV).
Durante a apuração, verificou-se que a um dos investigados coube a obtenção indevida de informações privilegiadas junto a setores técnicos da Petrobras para a formulação das propostas vencedoras do certame licitatório.
Por outro lado, aos colaboradores recaiu o encargo de garantir, por meio de contatos políticos, que as empresas estrangeiras viessem a ser incluídas no processo competitivo.
Paralelamente às investigações, a força-tarefa conseguiu, através de cooperação jurídica internacional, informações de que autoridades holandesas também conduziam investigações de fatos que teriam também origem fraudulenta para o fornecimento dos navios lançadores de linha (PLSV).
As empresas estrangeiras vencedoras da licitação, posteriormente, subcontrataram uma companhia holandesa para execução do serviço licitado, a qual era representada por um dos empresários brasileiros investigado, e que, em virtude das fraudes, também realizou pagamentos ilícitos aos envolvidos.
A investigação policial recebeu o nome de OPERAÇÃO BOEMAN, cuja etimologia se refere à criatura mítica da Holanda popularmente conhecida como "bicho-papão".
Local de cumprimento dos mandados judiciais:
– Rio de Janeiro/RJ
25 mandados de busca e apreensão
– Macaé/RJ
2 mandados de busca e apreensão
– São Paulo/SP
1 mandado de busca e apreensão
– Aracaju/SE
1 mandado de busca e apreensão
– Barra dos Coqueiros/SE
1 mandado de busca e apreensão
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